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Queremos! celebra 15 anos com novo festival, conselho 100% feminino e debate sobre o futuro da música no Rio

  • Foto do escritor: Vivendo de Shows
    Vivendo de Shows
  • 7 de abr.
  • 3 min de leitura

Plataforma carioca lança pacote de iniciativas que reposicionam o evento como movimento cultural de ocupação, diversidade e inovação. Diálogo com o mercado e poder público será destaque em parceria com a Casa Firjan. por Letícia Pinheiro, editora-chefe do Vivendo de Shows


Foto: Divulgação/Queremos!
Foto: Divulgação/Queremos!

A plataforma Queremos! completa 15 anos de atuação em 2025 com um plano ambicioso para o presente e o futuro. Em um momento de retrocessos visíveis na indústria da música, a iniciativa propõe um caminho contrário: mais inclusão, mais diversidade e um novo formato de festival que dialoga diretamente com a cidade. Entre as novidades estão um conselho consultivo composto exclusivamente por mulheres, a ampliação da ocupação urbana durante o festival e um evento inédito com a Casa Firjan para repensar o papel do Rio de Janeiro na cadeia produtiva da música.

A movimentação não é apenas comemorativa: representa uma reestruturação simbólica e prática de como o Queremos! pretende operar como agente de transformação. “Entendemos o festival como mais do que um evento — é uma plataforma de ocupação, legado e pensamento de cidade. E inovação só acontece quando há diversidade real nas decisões”, afirma Luciana Adão, integrante do novo conselho e coordenadora de Cultura do Oi Futuro.

Festival expande territórios e propõe novo diálogo com a cidade

Em sua sexta edição, o Queremos! Festival será realizado de 10 a 13 de abril com um novo desenho urbano. A tradicional Marina da Glória será mantida, mas novos espaços entram na rota: Vivo Rio, Circo Voador e Teatro Casa Grande. A ideia, segundo os organizadores, é que o festival se torne cada vez mais capilar, ocupando mais territórios em sintonia com os principais eventos de vanguarda do mundo.

O line-up reforça essa proposta com nomes como Amaro Freitas, Anelis Assumpção, Arnaldo Antunes, Liniker, Luedji Luna, Nabiyah Be, Sophia Chablau & Felipe Vaqueiro, Yago Oproprio e os internacionais Hermanos Gutiérrez e Yaya Bey. Sete DJs completam o time, com destaque para colaborações em formato B2B, típicas de festivais que exploram a experimentação.

Conselho feminino e plural como motor de mudanças

O novo Conselho Consultivo do Queremos! surge com a missão de fortalecer a presença feminina nas decisões estratégicas e contribuir para a formulação de diretrizes que impulsionem o mercado com mais equidade. As quatro integrantes atuam em áreas complementares da indústria: Babi Bono (fundadora da Lemme Content e do Conecta Cria), Geisa Lino (Festival WOW e Redes da Maré), Luciana Adão (Oi Futuro) e Michelly Mury (Altafonte e Feira Preta).


Fotos: divulgação/Queremos!


Elas atuarão na construção de novos formatos de ocupação, curadoria e articulação com o poder público e privado, contribuindo com análises sobre tendências de comportamento e cultura. A escolha por um conselho 100% feminino também reforça o caráter simbólico e político das mudanças promovidas pela plataforma.

Rio como Cidade da Música: debate com o setor na Casa Firjan


Foto: divulgação/Queremos! e Firjan
Foto: divulgação/Queremos! e Firjan


Como parte das celebrações, o Queremos! se une à Casa Firjan para promover uma edição especial da série Diálogos Criativos, na próxima quarta-feira (9). O evento terá como tema "O que falta para o Rio ser a capital da Indústria Musical?" e reunirá representantes do setor público, da cadeia produtiva da música e da sociedade civil em quatro mesas temáticas: construção de valor, construção de marca, fomento e formação, e transformação econômica e social. A curadoria é assinada por Ricardo Calazans, que destaca o papel da música como eixo estratégico de desenvolvimento para o Rio:

“O Rio é berço de gêneros que transformaram a música mundial, como o samba, a bossa nova e o funk. A proposta do encontro é entender como podemos, a partir dessa identidade criativa, criar caminhos estruturais para que a música seja alavanca econômica e cultural da cidade”, afirma.

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